Pois é meus amigos, assim termina a minha história de amor com a TAP!
Começando pelo princípio...
Decorria o mês de Novembro, eu com as malas aviadas para me vir embora da Servimetro e fazer-me à vida para outro lado. Inicialmente a idéia era continuar na mesma área de trabalho, continuar a fazer o que gosto, mas não entrando em loucuras intercontinentais ou de caixeiro viajante pelo país, as quais me trariam a riqueza, mas roubariam a felicidade que sinto ao estar por aqui e ser livre de fazer o que gosto, isto era o que teria de fazer se quisesse continuar no ramo, pois em termos de indústria aqui na zona onde sejam necessários trabalhadores com as qualificações de instrumentista é um, digamos, "achado".
Ora, neste momento já me tinha deparado com o concurso aberto pela TAP, para a função de TAM. Bem, o primeiro impulso foi inscrever-me, pois tá claro. TAP não é todos os dias e poderá ser uma bela oportunidade (e seria com toda a certeza pensei eu e penso) de trabalho. Após a inscrição e desde Novembro até agora, foi passar entrevistas, testes de Português e Inglês, psicotécnicos, psicológicos, entrevistas com a psicóloga, etc e tudo sempre a correr bem. Até aqui tudo bem, e já vamos no meio de Janeiro. Surge então a entrevista final, aqui onde ao contrário do que me pareceu tudo se complicou. Bem, digo ao contrário, porque na famosa entrevista, tudo correu bem "à vista desarmada", visto, terem ficado impressionados com as minhas habilitações profissionais, já que para a função a que me candidatava não era necessário qualquer tipo de experiência em função anterior, e eu levava na bagagem, 5 anos como instrumentista. Estava a correr ainda melhor, quando um dos engenheiros vira-se e diz: "Então você com estas habilitações concorre para esta posição na mecânica, quando tem habilitações mais que suficientes para ir para os laboratórios?!". Visto isto, pensei logo eu, bem já está no papo, parece-me que tou a ganhar pontos. Pois é, mas o que afinal parecia, continuou a parecer somente, e acabo de receber a cartinha em casa a dizer que agradeciam o interesse demonstrado na TAP, mas que não tinha passado na entrevista final. Vendo as coisas agora pelo meu prisma, e baseando-me no relato de alguns dos colegas de concurso, coisas que eu pensava que já não existissem, mas se calhar até existem mesmo, coisas essas que remetem a que os lugares disponíveis já estão pré-preenchidos por filhos, animais domésticos, etc. dos "camaradas" e que a malta que concorre e até é um tanto inteligente para passar as provas e tal, mas como não tem suporte familiar lá dentro, perde na unica coisa em que não tem que prestar provas de nada (nem me deixaram ir aos médicos, mostrar que tenho uma força do caraças, Lolll). Resumindo, grande azia a minha e boa sorte para quem lá ficou, agora que é estranho, lá isso é!
Bem, no meio de tudo isto, o pior de tudo foi mesmo o tempo perdido na merda de provas e entrevistas e mais sei lá o que a ver o tempo a passar, mas é assim a vida, e nela estamos sempre aprender, à que continuar na LUTA!
E é isto camaradas e amigos!
3 comentários:
Ganda Jey, pahhh...
Pois é, a MERDA das "cunhas" são infelizmente uma realidade trasnversal e cada vez mais presente na sociedade portuguesa (convençam-me do contrário), faz-me lembrar "aquelas" histórias que se ouvem dos paises em desenvolvimento. Eu mesmo também já passei por 1 episódio idêntico na Força Aérea, e cá estou com uma força do c****** loll. POr morrer uma andorinha, não acaba a Primavera.
Hasta la vitoria, siempre...
Jay, esses energúmenos não sabem o que perderam. Envio daqui um grande abraço. Agora é continuar Hasta la Victoria...Siempre!!
Pois, isso também me aconteceu na TAP mas para a função de TMA. Quem tem uma bela "CUNHA" safa-se sempre. A última fase só foi marcar presença, nada mais...
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